“Cinquenta tons de cinza” versus “Toda sua”: qual é o melhor?

30 out

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Enquanto não sou rica e nem moro em New York, adoro ler livros e assistir a filmes que se passam na Big Apple.

Como você viu no meu post da semana passada, devorei a trilogia “Cinquenta tons” (de cinza, mais escuros e de liberdade) em uma semana. Resignada com o fato de que minha história de amor com Mr. Grey havia chegado ao fim, fiquei sabendo de um livro que estava sendo divulgado como “Mais bem escrito que Cinquenta tons de cinza“.

Pesquisando um pouquinho na web, descobri que a história se passava em New York. Já senti de cara que ia amar o livro!

“Toda sua” foi escrito por Sylvia Day, autora de diversos livros que já figuraram na lista dos mais vendidos do New York Times. Toda sua, aliás, apareceu nas principais listas de livros mais vendidos desde o seu lançamento, em abril deste ano. Ele é o primeiro de uma trilogia, denominada “Crossfire” (perceberam como essa coisa de romance erótico em três volumes está fazendo sucesso?), cujo segundo livro está previsto para ser publicado no Brasil em dezembro de 2012.

Como Sylvia Day é uma autora profissional (ao contrário de E. L. James, que era uma executiva da TV antes de escrever “Cinquenta tons de cinza”), muitos defendem que os personagens de “Toda sua” são mais bem elaborados e que a narração é mais profissional. De fato, “Toda sua” é um livro muito gostoso de ler, que “flui” bem.

Se é melhor que “Cinquenta tons”, porém, vai depender de suas preferências pessoais.

A sinopse do livro:

Eva Tramell tem 24 anos e acaba de conseguir um emprego em uma das maiores agências de publicidade dos Estados Unidos. Tudo parece correr de acordo com o plano, até que ela conhece o jovem bilionário Gideon Cross, o homem mais sexy que ela — e provavelmente qualquer outra pessoa — já viu.

Gideon imediatamente se interessa por Eva, que faz tudo o que pode para resistir à tentação. Mas ele é lindo, forte, rico, bem-sucedido, poderoso e sempre consegue o que quer — e é claro que Eva acaba se entregando.

Uma relação intensa começa. O sexo é incrível. Capaz de levar os dois a extremos a que jamais tinham chegado. E, então, eles se apaixonam — o que pode ser tanto a chave para um futuro feliz quanto a faísca que trará de volta os traumas do passado.

Para começar, uma diferença crucial que fez Sylvia Day ganhar muitos pontos comigo: a personagem feminina principal não é alienada como Anastasia Steele. Pelo contrário: é de família rica, mora num excelente apartamento em Manhattan e tem até um vibrador, veja só! Lembram do que eu disse sobre a importância de uma personagem mais “real”?

Também conta a favor de “Toda sua”, na minha opinião, o fato dele não ter todas aquelas descrições exageradamente detalhadas de tudo e todos, como em “Cinquenta tons” (nem a babaquice da comida), o que torna a leitura mais dinâmica.

Não sei, porém, se é porque eu me apeguei ao Mr. Grey, ou se é porque eu li “Cinquenta tons” antes de ler “Toda sua”, mas ainda gosto mais da trilogia de E. L. James.

Que fique bem claro: as comparações são inevitáveis. Sylvia Day inclusive admite o empurrãozinho que “Cinquenta tons” lhe deu, ao escrever nos agradecimentos de “Toda sua”:

A E. L. James, que escreveu uma história que cativou os leitores e criou um desejo por mais obras como a sua. Você é demais!”

E mora aí a minha maior crítica a “Toda sua”: são tantas as referências extraídas de “Cinquenta tons” que a sensação que temos em muitos trechos é de um perfeito déjà vu. As semelhanças chegam a ser irritantes em alguns trechos. (Spoiler: Você consegue acreditar que nos dois livros a “mocinha” toma um tombo na primeira vez que encontra o galã? Não é irritante?).

Fora isso, a minha impressão é que, de tão pequeno que é o livro, a autora não teve espaço para detalhar as transformações por que passam os personagens. Num momento Gideon Cross é frio, inacessível e até grosseiro, de repente ele se transforma num sujeito romântico, disponível e dedicado. Juro que eu reli o capítulo pra ver se eu tinha perdido alguma parte, mas essa mudança acontece em pouquíssimas páginas e sem qualquer explicação plausível.

“Toda sua” possui cenas bem quentes, repetindo a fórmula de sucesso de “Cinquenta tons”. Em ambos os livros, também, o protagonista é o homem mais lindo, milionário e poderoso da face da Terra. Mr. Grey, porém, me parece mais sedutor que Gideon Cross.

Meu palpite: se, ao terminar os três “Cinquenta tons”, você ficar com gostinho de “quero mais”, pode experimentar a trilogia “Crossfire” sem medo de ser feliz!

E você: também se apaixonou pelo Mr. Grey? Ficou sabendo que o livro vai virar filme? Qual ator você acha que deve interpretar Christian Grey? E Anastasia Steele? Veja nesse blog os mais cotados e conta pra gente aqui na caixa de comentários quais são seus preferidos.

31 Respostas to ““Cinquenta tons de cinza” versus “Toda sua”: qual é o melhor?”

  1. Nádia Milhomens 1 de novembro de 2012 às 0:26 #

    Ai meu Deus… tanta coisa pra ler nas minhas férias…. hihihi

    • Maria Célia 5 de novembro de 2012 às 22:09 #

      Verdade! E você precisa ler tudo pra gente poder comentar, né? Aproveita o vôo 🙂

  2. Paula Mouzinho 6 de novembro de 2012 às 21:30 #

    Não achei nenhum desses atores a cara do meu Grey! Quando eu achar, coloco aqui! Rs…

    • Maria Célia 6 de novembro de 2012 às 22:06 #

      To curiosa para saber qual seria o seu Mr. Grey, Paulinha! Não se esqueça de nos contar quando encontrá-lo!

  3. Andrea Lara 17 de novembro de 2012 às 17:19 #

    Amei Cinquenta Tons mas tbem gostei de Toda Sua. Como ainda nao li os 2 da trilogia Toda Sua continuo apaixonada pelo Sr. Grey!!!!

    • Maria Célia 19 de novembro de 2012 às 14:13 #

      Eu tb ainda não li os outros da trilogia Crossfire, aliás, preciso ver se já saiu, to louca pra ler. Mas sou mais o Mr. Grey mesmo, não tem jeito! rs

  4. Andrea Lara 17 de novembro de 2012 às 17:23 #

    Jessie Pavelka…esse e o meu Sr. Grey!!!!!

    • Maria Célia 19 de novembro de 2012 às 14:20 #

      Ai, o meu ainda é o Ian Somerhalder, embora eu deteste Vampire Diaries… rs

  5. Carolina 7 de janeiro de 2013 às 13:54 #

    Tenho que concordar… por mais que goste de Gideon Cross, não existe homem mais sedutor que Mr. Grey!!!! Later’s, Baby!!!!

    • Maria Célia 8 de janeiro de 2013 às 0:04 #

      Verdade, Carolina! Você já leu o segundo livro da trilogia Crossfire, o “Profundamente sua”? Eu gostei mais desse do que do primeiro. Se ainda não leu, vale a pena! Obrigada pela visita e espero vê-la sempre por aqui! Beijos!

      • Carolina 10 de janeiro de 2013 às 16:08 #

        Maria Célia,

        Acabei de ler o segundo livro e pra falar a verdade gostei bastante, ele é bem viciante…tipo 50 tons mesmo. Ele realmente é bem melhor que o primeiro. Agora estou aguardando anciosa pela último!!!
        Beijos

      • Maria Célia 12 de janeiro de 2013 às 0:28 #

        Eu também, Carol! Quando você ler o último, não deixe de voltar aqui para dar o seu “veredicto”, ok? Beijos!

  6. Jessy 11 de janeiro de 2013 às 21:46 #

    Oi. Acabei de ler toda sua e li seu artigo. Vc disse exatamente tudo que achei deste livro. Também fiquei confusa em algumas partes, com a sensação de que tinha deixado algo passar. Algumas partes parecidas com 50 tons, mas que nao influenciaram em desgostar do que lia. A Eva e mais mulher, mais “viva” . Mas gideon nao se compara grey!,! Achei ele meio seco, grey e muito mais romântico, sedutor. Talvez por concordar com o que vc disse, que ficamos sem ter maiores informações dele, de se abrir ao menos um pouco, como grey. Mas me fascinou, vou engatar no segundo!!! Ainda sentindo imensas saudades do sr. Grey!!!

    • Maria Célia 12 de janeiro de 2013 às 0:30 #

      Jessy, fiquei pensando em como seria bom um livro com a Eva e o Christian… Hahahaha
      Também sinto falta do Mr. Grey. Tomara que o filme não demore muito, né? Beijos e volte sempre!

      • fabiane 15 de janeiro de 2013 às 11:15 #

        Ja li todos do 50 tons e os 2 da trilogia de toda sua adorei mas o sr grey eo melhor

      • Maria Célia 15 de janeiro de 2013 às 21:40 #

        Concordo, Fabiane! Mas as duas trilogias são bem legais, né? Tomara que o terceiro da trilogia Crossfire chegue logo!
        Beijos e volte sempre!

    • mirian 10 de março de 2013 às 23:58 #

      comecei a ler o segundo livro sentindo falta do Grey, mas agora, que a autora parou de querei imitar os cinquentas tons, e sem sombra de dúvida, Gideon superou Grey… maravilhoso!!!

      • Maria Célia 11 de março de 2013 às 21:39 #

        Verdade, Miriam, no segundo livro ela para de imitar o “Cinquenta tons” e a gente passa a gostar mais do livro e do Gideon! Mas eu ainda prefiro o Mr. Grey… 🙂

  7. Beatriz 21 de março de 2013 às 19:49 #

    Concordo com a descrição colocada neste post.
    Primeiro li a trilogia Cinquenta Tons (3 vezes) e depois li os dois livros da trilogia Crossfire (estou iniciando a segunda vez).
    Simplesmente amei 50 Tons, mas também tenho algumas críticas, pois achei que algumas coisas não foram fechadas e, principalmente, achei que a autora pecou um pouco no final, pois correu para finalizar o livro e fechou meio no vazio… por isso minha impressão de que algumas coisas da história ainda não tinham fechado (por exemplo, a evolução do casal durante a gravidez). Enfim, existem outras críticas, como por exemplo a comida e o fato da Anastasia ser tão alienada e imatura (por favor, estamos no século 21, é uma garota instruída e não mora no meio do mato). Além disso, acho que teria mais história para contar também. De qualquer forma, até escrevi um e-mail para EL James, mas ainda preciso traduzir para enviar a ela. No mais, devemos lembrar que a EL James se inspirou na saga Crepúsculo ao escrever 50 Tons (inclusive podemos ver também algumas semelhanças). Bom, mas não me prolongar mais em detalhe.
    Quanto ao Crossfire, confesso que fiquei irritada quando li a primeira vez que li Toda Sua. Achei quase um plágio e decepcionada por isso acontecer com uma escritora profissional. Além disso, fiquei meio chocada com a forma como o sexo era retratado, pois parecia tão fora do contexto e tão vulgar que achei que a autora estava apelando para esse lado. Mas, continuei lendo e mantive a mente aberta… e foi quando chegou no final de Toda Sua e comecei a perceber que a Sylvia estava tomando o ruma de sua própria história. Logo em seguida comecei a ler o Profundamente Sua e tive a certeza de que ela estava mesmo tomando o seu próprio rumo da história e Gideon começou a tomar mais forma e ficou mais cativante. Claro que semelhanças continuaram a existir, mas dentro de um contexto diferente em uma história diferente. Diante disso, percebi que tem algumas características são próprias de um romance (os protagonistas sempre lindos, um salvando o outro, corre-se perigo, pelo menos um é sempre rico, mudanças em nome do amor etc.). Quando terminei de ler Profundamente Sua fiquei super empolgada com a história e não vejo a hora do lançamento Para Sempre Sua. Mas como o terceiro livro ainda não foi lançado, comecei a ler novamente Toda Sua… e tive a surpresa de compreender algumas das partes que me pareciam estranhas e vagas (sem sentido), como por exemplo as súbitas mudanças de comportamento do Gideon sem explicação até aquele momento. Além disso, com essa segunda leitura, comecei a ver com outros olhos a história e comecei a me desprender do 50 Tons (que até então estava muito viciado na minha mente), inclusive passei a compreender os trecho de sexo como mais quentes e não com tanta vulgaridade como antes (sim, é mais explicito e a linguagem é mais chula, mas no contexto da história de Eva e Gideon, que são personagens mais maduros um pouco mais maduros, ok).
    Espero que o terceiro livro se mantenha em seu próprio rumo (um enredo de história diferenciado apensar de algumas semelhanças de romance erótico). Mas… mas… alguns trechos do terceiro livro foram divulgados pela Sylvia e um deles me chamou a atenção: também terá uma parte sob o ponto de vista do Gideon (assim como teve do Christian em 50 Tons). Puts, tá bom, é a mesma ideia que de James… mas não deixa de ser mesmo interessante, já que ambas as histórias são narradas pela protagonista. De qualquer forma, espero não me decepcionar no final dessa trilogia como me decepcionei um pouco com 50 Tons. Pelo que a Sylvia disse enquanto escrevia o terceiro livro, ela não vai apressar a história e estava percebendo que o Gideon tinha muito o que trabalhar em si para poder ter o final feliz… ela ressaltou que a história foi projetada para três livros, mas que se fosse necessário (nada além do necessário) teria um quarto livro. Enfim, vamos ver o que virá em 4 de junho (data de lançamento de Para Sempre Sua).

  8. Valeria 9 de junho de 2013 às 20:10 #

    Nossa, eu estava ficando preocupada com essa historia de ficar viciada nessas duas coletanias, mas lendo os comentarios vi que se estou ficando doida, pelo menos nao sou a unica, pois as duas historias mexeram muito comigo e nao saem da minha cabeça!! A cabei de ler o “Para sempre sua”, achei tao bom qto o segundo, só achei chato esse negocio de estender a historia, claramente por puro interesse financeiro, ja que os livros so finissimos e tem muito fala desnecessaria.

    • Maria Célia 12 de junho de 2013 às 10:39 #

      Tem razão, Valéria. Muitas partes são “encheção de lingüiça” mesmo, mas estou ansiosa pelo terceiro livro da trilogia Crossfire. E você? Beijos e esperamos vê-la sempre por aqui!

  9. mary 23 de junho de 2013 às 19:47 #

    Acabei de ler a trilogia e gostei muito do terceiro livro, ele é muito bom. Quando comecei a ler o primeiro confesso que não gostei pq ele é parecido com o 50 tons (que adorei) e a linguagem é grosseira, mas depois comecei a gostar e passei a entender melhor o Gideon. Vai ter o quarto livro, espero que seja ainda melhor que o terceiro. Mas sem dúvida Christian Grey é mais sedutor e carismático que Gideon Cross.

    • Maria Célia 25 de junho de 2013 às 7:03 #

      Oi Mary, obrigada pelas infos! Não li o terceiro livro ainda, depois comento aqui as minhas impressões. Não sabia que ia ter um quarto livro. Achei que fosse uma trilogia! rs
      Beijos e boas leituras!

      • Anne 2 de julho de 2013 às 18:08 #

        Querida, no total são 5 livros da série Crossfire!!

  10. mary 25 de junho de 2013 às 23:31 #

    No final do terceiro livro a autora fala que a jornada de Eva e Gideon não chegou ao final, ou seja, dá a entender claramente que vai haver um quarto. E realmente há coisas que ainda não ficaram bem esclarecidas, deixando nós, leitoras, com vontade de saber mais a respeito dos protagonistas (principalmente sobre a vida e a família de Gideon) e dos acontecimentos narrados.

  11. Josiane 28 de junho de 2013 às 11:52 #

    Geeeeente quem não leu ainda , leia realmente é muit bom , ameeeei Crossfire e o Gideon Cross !apesar de que tera outro ainda por que ficou no ar a historia , mais 50 tons é incrivel e o Grey não tem pra ninguém ,ele é O cara ! eu indico ! e estou ansiosa para o filme 😀

  12. Mary 2 de julho de 2013 às 15:01 #

    Meu ator preferido pra fazer o Christian é o Ian, ele é a cara do personagem, tem o cabelo despenteado, o sorriso torto, os olhos azuis acinzentados e principalmente a sensualidade, a masculinidade e a pegada dele. Nenhum outro ator tem as características necessárias pra fazer bem o Christian como o Ian. Ele é perfeito, a cara de Christian Grey.

  13. Aylla Burck. 23 de julho de 2013 às 1:36 #

    Bom Meninas! eu amo meu Grey e não largo por nada , mas depois do segundo livro Crossfire da pra entender bem o Gideon que é um fofo … mas lembrando nunca esquecendo o Sr.Grey :))

  14. Juliana Oliveira 13 de novembro de 2013 às 9:29 #

    Pra mim o Matt Bommer ficaria perfeito no papel do ~ maravilhoso ~ Mr. Grey. Não imagino ninguém melhor! E com relação aos livros.. Logo que li a sinopse ja senti a semelhança. Vou ler “Toda Sua”, mas tenho certeza que 50 Tons continuará sendo meu preferido! rs. Beijos!

  15. marcela 20 de junho de 2014 às 19:02 #

    Ja estamos em 2014, ja reli a trilogia e nd de filme.Continuo apaixonadissima pelo Sr.grey.Gostaria muito de ver o filme!!!!

  16. Amanda 14 de outubro de 2015 às 16:43 #

    Não sei em que ordem foram escritos, mas achei toda sua uma versão menos empolgante de Cinquenta tons. Tem partes muito iguais e acho que , na minha humilde opinião, Cinquenta foi melhor escrito e a história mais “redonda”. Não lerei a continuação de Toda Sua.

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